Os livros de Stephen King que ele mesmo odeia até hoje

Stephen King é um dos escritores mais populares do mundo, autor de mais de 60 romances e centenas de contos. Mas, apesar de ser adorado por milhões de leitores, o próprio King não tem carinho por todas as suas obras. Existem livros odiados por Stephen King que ele mesmo já admitiu, em entrevistas, que preferia esquecer. Essa autocrítica do autor mostra não apenas sua sinceridade, mas também o quanto a literatura pode ser um processo imperfeito e cheio de experimentações.

O lado autocrítico de Stephen King

Ao longo de décadas, King deixou claro que nunca considerou sua produção literária perfeita. Em vez de defender cada título publicado, ele frequentemente comenta quais são seus “piores livros”, aqueles que, segundo ele, não envelheceram bem ou que simplesmente foram escritos em circunstâncias complicadas. Essa postura aproxima o autor de seus leitores, já que revela que até mesmo um mestre do terror pode errar a mão.

Rage – o livro que ele retirou de circulação

Entre os livros odiados por Stephen King, talvez o mais conhecido seja Rage, publicado sob o pseudônimo Richard Bachman. A história gira em torno de um estudante que comete um atentado dentro da escola, um enredo que, infelizmente, passou a ter paralelos com tragédias reais nos Estados Unidos.

O próprio King declarou que se sentia desconfortável em ver a obra associada a casos violentos. Por isso, pediu que o livro fosse retirado do mercado e nunca mais autorizado para reimpressões. Esse gesto mostra não apenas arrependimento, mas também responsabilidade diante do impacto que a literatura pode ter.

Firestarter – uma decepção pessoal

Outro exemplo clássico entre os livros que o autor não gosta é Firestarter, conhecido no Brasil como A Incendiária. O autor já afirmou que não gostou do resultado final do romance, considerando-o repetitivo e pouco inspirado. Embora a obra tenha conquistado leitores e até gerado adaptações para o cinema, King não escondeu sua frustração com o que considera um dos pontos baixos de sua carreira literária.

Dreamcatcher – escrito em um período difícil

Publicado em 2001, Dreamcatcher nasceu em um momento turbulento da vida do escritor. Após sofrer um grave acidente em 1999, King passou meses em recuperação. Foi durante esse período que escreveu o livro, mas mais tarde confessou que a dor e o uso de medicamentos afetaram sua criatividade.

Por isso, não é surpresa que o título esteja entre os livros odiados por Stephen King. O próprio autor afirmou que Dreamcatcher não reflete sua melhor fase como escritor, mesmo tendo sido adaptado para o cinema em 2003.

The Tommyknockers – excesso de ideias e falta de foco

The Tommyknockers aparece com frequência nas falas do autor. Publicado em 1987, o romance mistura ficção científica e terror, mas, segundo King, sofre de “excesso de gordura literária”. Ele acredita que o livro teria sido melhor se tivesse recebido cortes mais severos na edição.

Curiosamente, muitos leitores apreciam justamente o aspecto caótico da obra, mas o próprio King continua crítico em relação a ela.

Por que Stephen King odeia alguns de seus livros

Existem vários motivos pelos quais esses títulos são considerados livros odiados por Stephen King. Alguns deles estão ligados a questões pessoais, como a associação de Rage a casos violentos. Outros refletem insatisfação criativa, como em Firestarter e The Tommyknockers. Já Dreamcatcher carrega o peso das circunstâncias difíceis em que foi escrito.

Essa autocrítica mostra que King não tem medo de reconhecer suas falhas, algo que torna sua trajetória ainda mais humana. Mesmo sendo um dos autores mais vendidos da história, ele entende que nem tudo que produziu merece ser celebrado.

A recepção dos leitores e das adaptações

Curiosamente, muitos desses livros citados têm defensores fiéis. Adaptações cinematográficas e televisivas ajudaram a manter essas histórias vivas, mesmo sem a aprovação do autor. É o caso de Firestarter, que ganhou versão nos anos 1980 e uma nova adaptação em 2022.

Esse contraste entre a visão do autor e a recepção do público revela como a literatura ganha vida própria depois da publicação. O que Stephen King rejeita, muitas vezes, continua fascinando os fãs.

A importância de reconhecer os erros

Ao admitir a existência de livros odiados por Stephen King, o escritor reforça que o processo criativo é cheio de altos e baixos. Essa postura pode inspirar novos autores, mostrando que até os maiores nomes da literatura mundial enfrentam frustrações e resultados abaixo do esperado.

King nunca deixou de escrever, mesmo quando produziu obras das quais não gosta. Pelo contrário: ele sempre usou essas experiências como aprendizado. Essa lição vale tanto para escritores quanto para leitores que buscam compreender melhor a carreira de um dos mestres do terror.

livros que previram o futuro

Conclusão

A lista dos livros acima mostra que nem mesmo os grandes estão imunes a erros e arrependimentos. Obras como Rage, Firestarter, Dreamcatcher e The Tommyknockers são exemplos claros de como a autocrítica pode coexistir com o sucesso. Enquanto alguns desses títulos permanecem vivos no imaginário popular, King prefere deixá-los no passado.

No fim, esse contraste só fortalece a imagem do autor: humano, imperfeito e sempre em busca de novas histórias que realmente valham a pena.

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